segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Cadeirantes se vingam estacionando suas cadeiras de rodas em estacionamento comum


A agência curitibana TheGetz criou a campanha "Esta vaga não é sua nem por um momento", para conscientizar a população que as vagas para deficientes físicos são extremamente necessárias em nossas vidas para nos facilitar na hora de podermos sair do carro para a cadeira.

Chega a ser vergonhosa a falta de respeito do cidadão brasileiro que em todas as situações querem levar vantagem de algum modo, esta na hora de acabar com isso, temos direitos de ir e vir, somos humanos também.

Como surgiu esta campanha 

Surgiu após uma cadeirante ser completamente ignorada por uma motorista no estacionamento de um mercado de Curitiba. Mirella, que é tetraplégica se revoltou ao ver esta pessoa estacionar em uma vaga exclusiva para cadeirantes e sugeriu que ela estacionasse em outro lugar, mas não adiantou este pedido, com isso Mirella foi a gerencia que infelizmente não quis fazer nada para que esta realidade mude, a gerencia disse que isso quem deveria fiscalizar era o Detran e não eles.

Depois deste fatídico caso a TheGetz fez uma ação em março deste ano, colocando cadeiras de rodas em vagas normais para registrar a reação das pessoas em um estacionamento de Curitiba. Conforme o afirma o diretor da agência esta companha foi criada para chamar a atenção da sociedade e do governo do Brasil, para a necessidade do respeito e acima de tudo a educação com ás vagas especiais.



Fonte das informações: Hypeness.com

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Dia 3 de Dezembro dia do portador de necessidades especiais




Hoje é o meu dia (Para quem não sabe sou cadeirante), o dia de todos os deficientes físicos de todos os tipos.

Nos não queremos ser lembrados apenas em uma data, queremos ser lembrados sempre, da seguinte forma, queremos que o mundo seja mais adaptado, queremos melhores ruas para podermos sair de casa com mais frequência, queremos ser olhados como pessoas normais, queremos acima de tudo respeito.

Somos pessoas normais como todos, apenas temos limitações que nos impede de fazer algumas coisas que gostaríamos de fazer, somos pessoas diferentes por querer um mundo bom para todos, queremos poder ter o nosso reconhecimento por nossa capacidade, é claro que existe deficientes com limitações mais severas que ás impedem de muitas coisas.

Vale ressaltar que somos bem respeitados quando não esperamos os outros vir te conhecer, fazemos eles nos conhecerem, pelo menos eu sou assim, faço as pessoas me conhecerem e assim sempre fui bem tratado, sofri preconceito mais apenas quando era criança, se sofrer hoje nem irei dar bola sei que é apenas uma opinião muito ridícula, então o preconceito entra em um houvido e sai no outro.

PARABÉNS A NOS.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cidade comemora Natal fora de época pra realizar sonho de menino com câncer


Ainda podemos continuar acreditando que existe pessoas boas neste mundão ai a fora, mesmo com tantas notícias ruins que frequentemente escutamos. Como a história do menino  Devin Kohlman, 13 anos, que foi informado que não teria muito tempo de vida, já que seu câncer no cérebro, contra o qual ele lutava desde 2012, infelizmente havia vencido a luta, mas podem ter certeza que guerreiros caiem de pé, e com Davin não foi diferente.

O menino então fez um último pedido: queria estar em casa para passar seu feriado favorito, o Natal. Mas, como não daria tempo, já que ele teria no máximo duas semanas de vida, o treinador de baseball de Devin, Alejandro Zapata e amigo de infância dos pais dele, mobilizou centenas de moradores da cidade de Ohio (Cidade Americana) para realizar o desejo do garoto. Para isso, eles anteciparam todas as decorações, celebrações e até a neve do Natal.

Eles cantaram, enfeitaram as ruas da vizinhança, usaram toneladas de gelo raspado para imitar a neve, ergueram uma grande árvore de Natal que podia ser vista da janela do garoto, um parque foi todo decorado e colocaram uma placa “Feliz Natal, Devin”, e ainda teve um Papai-Noel surgindo de moto. Tudo observado pela janela de seu quarto. O menino pôde ver o quanto era querido e perceber que gestos de amor valem a pena.

Veja como foi este dia especial:




Veja fotos 





O guerreiro Devin infelizmente faleceu duas semanas depois de seu Natal especial, mas com certeza provo que seres humanos são capazes de fazer coisas extraordinárias quando querem. Fique em paz Devin.

sábado, 30 de novembro de 2013

Um sonho sempre pode ser realizado


   Um amigo meu achou uma baita iniciativa divulgada pelo jornal Estadão do fotografo Matej Peljhan que é esloveno, este cara criou o projeto "Le Petit Prince" que realiza sonhos até então impossíveis, mas para ele com o uso da fotografia ele viu que poderia realizar estes sonhos, e o último sonho que ele realizou foi o do menino Luka de 12 anos que sofre de uma distrofia. 

         Luka sempre teve o sonho de poder jogar basquete, e muitas coisas, veja a baixo os sonhos realizados deste campeão.








O impossível é só questão de opinião.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Vida Não Para


Alessandro Fernandes em aula de mergulho adaptado
Eu sempre quis escrever sobre isso, mas não sabia o que escrever, mas após ver um vídeo na internet e ler um texto, as minhas ideias sobre o assunte teve um grande crescimento, e me despertou um grande interesse em falar sobre o tema proposto (Ou melhor escrever sobre hehe).

Fiquei completamente encantado com as coisas que pude ler e ver no Youtube, (No fim deste texto colocarei o vídeo que disse é o link para quem quer saber mais sobre o mergulho adaptado) em um texto que li de um conhecido meu que é cadeirante, ele contou que havia feito um curso de mergulho adaptado e fiquei completamente boquiaberto com a mobilidade dele em baixo da água e confesso que me surpreendi. Eu não imaginava que um cadeirante pudesse realizar isso, claro que sabia que nos cadeirantes temos a possibilidade de nadar e poder fazer outras atividades na água, mais nunca cheguei a pensar em mergulho, ai você pode ver que eu mesmo sendo cadeirante a quase 14 anos não sabia disso, a vida esta sempre nos mostrando coisas que podem contribuir em nosso crescimento como pessoa.

Já o vídeo que eu falei anteriormente fez cair os butiás do bouço como dizemos aqui no Sul, neste vídeo um para-atleta conta como tornou-se surfista, isso mesmo surfista você não leu errado não hehe, é gente eu estou muito espantado com estas coisas que pude descobrir, vou te dizer os cadeirantes são radicais, como disse em uma palestra somos todos doidos.

Ai você deve ta se perguntando, como tu não sábia disso Arthur? Eu sei que existe muitos esportes para deficientes, até já fiz um trabalho sobre isso na escola, mesmo assim não tinha o conhecimento e muito menos nunca imaginei que isso seria possível.

Eu aprendi que a vida não para de uma outra forma completamente diferente, a vida me mostrou que poderia ter uma cabeça normal e poder fazer muitas coisas, eu tenho uma doença muscular por isso nunca tive a oportunidade de fazer nenhum esporte deste tipo que contei nas linhas logo acima, tive contato sim com outros tipos de esportes, mas por alguns problemas não fiz esta atividade.

Coloque em sua mente que nos cadeirantes não somos triste somos loucos em cima de 4 rodas kk.

Vídeo e o link



sábado, 9 de novembro de 2013

As dificuldades da vida



Espero que leiam até o fim, mesmo se estiver com preguiça hehe, não deixe de ler, isso pode acrescentar alguma coisa em sua vida, pense bem antes de reclamar, de valor a sua vida sempre, não importa o que esteja passando, após ler este texto reflita.


Um homem trabalhava de sol a sol, plantando batatas. Em dado momento, cansado, limpou o suor com a manga da camisa e reclamou:


- Que vida dura essa! Batalhando aqui o dia todo, faça chuva ou faça sol, plantando batatas para ganhar uma miséria.


Nisso, viu um ônibus e comentou com seus botões:


- Vida boa é a de motorista de ônibus, trabalha sentado, à sombra, viajando!
Nesse exato instante, o motorista do ônibus pensou, tristemente:
- Vida dura essa minha... Anos e anos viajando, sem parada, suportando a chatice dos passageiros e o perigo das estradas!

Olhou para o alto, viu um avião e ponderou:

- Vida boa é como a do piloto desse avião; voando lá no silêncio das alturas, conhecendo o mundo inteiro.
Exatamente nessa hora, o piloto do avião, em sua cabina, pensava:

- Não aguento mais esta vida! Voando sempre de um lado para outro, em meio a esta parafernália de instrumentos, estressado, sujeito a horários, sem tempo para descansar com a família.
Dirigiu o olhar para baixo, meditativo, e viu um homenzinho lá num sítio e afirmou convicto:

- Vida boa é a daquele lavrador lá embaixo, que só precisa plantar suas batatas...

Reflita sobre esta conhecida história. É comum as pessoas acreditarem que a vida dos outros é sempre melhor. Mas vale lembrar que todos nós temos nossos problemas.

Sabe aqueles problemas que você acha que só acontecem com você? Eles também acontecem com a maioria das pessoas. Elas apenas não contam para você.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O rosto jovem de cristo eu pude ver no CLJ


Imagem da palestra

Neste sábado que passou agora tive a honra de ir palestrar neste movimento jovem chamado CLJ (Curso de Liderança Juvenil). Movimento aqui de Cachoeira do Sul-RS, fui muito bem recebido por todos, no momento que vi mais de 70 jovens eu me apavorei, achei que não iria conseguir palestrar, mas o tio Carlinhos Diácono da igreja tratou de me deixar tranquilo, e como tinha muitos que conhecia consegui ir muito bem, falei para eles por 1 hora e 10 mim, e foi muito descontraído, eu me senti muito bem acredito eu por estar em uma capela, parecia que Deus realmente estava ali, e eu afirmo ele estava ali.
E eu pode ver no rosto de cada um que ali estava, o jovem cristão é diferente, são calmos, serenos, mas são como os jovens não cristão, tem suas duvidas, problemas, mas são melhor preparados para passarem adversidades em suas vidas, porque acreditam em Deus, e nele se inspiram, se inspiram em um ser que é o maior exemplo que podemos seguir.

E tão bom poder ver que existe uma parte de jovens que querem ser diferentes, querem fazer a diferença no mundo, querem poder tornar o mundo um pouco melhor de viver, e eles querem sempre trazer mais e mais jovens para a igreja.

Adicionar legenda
Quando falamos em igreja logo pensamos em um ambiente chato, afirmo ati que pensa assim que isso não é verdade, em todas as atividades eles estão presentes, eles realizam viagens, participam de projetos no hospital HCB em minha cidade, eles vão fantasiados e tratam de animar os doentes, eu pode ver como é este projeto quando estive internado, e foi muito emocionante para mim, talvez eles nem sabem o quanto nos fazem bem, eu depois que eles saíram do meu quarto apenas sentia aumentar em mim a vontade de me recuperar.

Para encerar quero deixar dito que o pessoal do CLJ me motivou muito mais, e eles me ensinaram muito, me tornei uma pessoa melhor, e tenho plena certeza que o meu objetivo foi cumprido, estou fazendo o que Deus mandou eu vim fazer aqui, isso cada dia eu tenho mais certeza, como diz o pessoal do CLJ shalom, que significa algo como tudo de bom se não me engano.



sábado, 19 de outubro de 2013

O preconceito


Esta com certeza é a pior forma de desprezar alguém, é uma atitude completamente sem sentido e estupida praticada por pessoas que para se sentirem melhor tem que humilhar as pessoas "diferentes".

Este tipo de atitude só acontece pela sociedade não aceitar que existem pessoas com alguma limitação física ou qualquer outra, porque quando falamos de PRECONCEITO podemos falar de muitos, este é um assunto que da muito o que falar, mas irei falar sobre o preconceito aos
deficientes, como sou um e vivi este tipo de situação tenho propriedade e conhecimento para falar.

O preconceito que eu sofri

Conheci o preconceito antes mesmo de deixar de andar, eu andava com dificuldades e isso me diferenciava das outras pessoas, recebia muitos apelidos pejorativos e onde eu passava as crianças debochavam de mim, e não venha me dizer que é coisa de criança que isso não é, estas crianças só tinha preconceitos porque os pais delas ensinaram-nas a ter.

Até ai eu consegui me manter um pouco bem, mas quando deixei de andar as coisas mudaram, e para pior. As formas de me ofenderem e principalmente de me olharem tinha mudado, cheguei até mesmo ficar recluso dentro de uma sala de aula durante os recreios, e com isso deixei a escola pelo preconceito, eu praticamente deixei de viver em total felicidade, eu esta com medo de conviver com as pessoas por ter medo de ser tratado novamente daquela maneira.

Aprendendo a dominar o preconceito  

Não existe forma certa para isso, mas eu hoje sei muito bem dominar o preconceito, claro que as vezes fico meio triste com algumas atitudes, se dissesse que domino tudo estaria mentindo.

Eu simplesmente coloquei na minha cabeça que isso não iria me machucar mais, e assim eu descobri que se eu mostrasse quem sou logo de cara as pessoas iriam ver que sou igual, mas com limitações, e que sou uma boa pessoa, eu sei ser amigo também, desde quando aprendi isso nunca mais sofri preconceito que eu saiba é claro, devo ter sofrido, mas hoje isso não faz a mínima importância para mim, cada um e livre para agir certo ou errado. Hoje sou uma pessoa de fácil amizade quem me conhece sabe, e quem é meu amigo de verdade sabe que sou um amigo para todas as horas, eu vivi muitos problemas então se alguém tá passando momentos difíceis ajudo-as, me sinto responsável por tentar fazer as pessoas ficarem pouco melhor.




domingo, 6 de outubro de 2013

O que devemos dar valor?




Me dei conta que muitas vezes nos esquecemos de nos valorizar, e valorizar as pessoas,  deixamos de dar valor ao simples ato de poder acordar, nem se quer notamos que respiramos, é tudo tão automático que não tem seu devido valor. 

Valorizar-nos é a chave de nossa felicidade, uma pessoa que se desvaloriza se torna triste, sem animo, e pode até perder a vontade de viver. O que nos motivava hoje, pode acabar não nos motivando amanhã, aproveite o que te motiva hoje, e se amanhã não funcionar ache uma nova motivação.

Sem motivação a vida acaba ficando cansativa, e chata, não se obrigue mais a fazer o que te fazia bem, e hoje te faz mal, sei que na vida não vamos viver só coisas boas, tem coisas que a escolha de seguir fazendo ou não é nossa.  

Valorizar quem te trata bem na maioria das situações de nossa vida deixamos de valorizar nossos amigos, nossa família e etc.. Comece a não pensar só em ti, tem pessoas que te tratam bem e merecem teu respeito, seja humilde em perdoar o próximo, e seja capaz de aceitar perdão, perdoar nos deixa melhor, Jesus soube nos perdoar mesmo tendo sido colocado na cruz. 

Devemos valorizar acima de tudo a nossa vida, quem somos e de onde viemos, as coisas que passamos e vencemos, reflita sobre isso, agradeça a Deus todos os dias pela tua vida, respeite estas coisas simples que tu será feliz, isso vai te tornar uma grande pessoa, e tu vai ser admirado por tudo isso, claro que existe muitas outras coisa que temos que valorizar, mas lembrei destas no momento.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

sábado, 3 de agosto de 2013

Aceitando a realidade podemos viver melhor


 Aceitar, está é uma palavra dificel de ser seguida por nos, e muitas vezes temos que aceitar sem querer aceitar, tem coisas que acontecem na vida que não temos a opção de aceitar.

Temos que aprender que Deus quis assim e não nos, a gente não sabe o porque, mais ele sim sabe, volta e meia queremos ter uma resposta de porque isso?, porque aquilo?, mas não obtemos esta resposta. Tem pessoas que só querem ter um motivo para compreender certos acontecimentos, mais e se não tem esta resposta, o que fazemos? Aceitamos.

Eu aceitei, e foi complicado fazer isso, porque não conseguia ver o motivo para eu ter deixado de andar, muitas vezes me perguntava o porque que isso aconteceu, e foi anos querendo esta resposta, eu achava que para aceitar precisava de um motivo, apenas um.

E não ter resposta me deixava bem triste, e como já falei em outros textos tive depressão, e ela foi principalmente por isso.

Chegou o momento que vi que não adiantava em nada eu ficar pensando em motivos para ser cadeirante, pensar assim não vai mudar nada, sempre serei cadeirante, porque cura não existe para o que tenho, muitas doenças tem cura, umas podem demorar, mas existe cura, pode ser sofrida a cura, a batalha pode ser dura, mas não existe vitória sem batalha, e é assim que nasce grandes guerreiros e guerreiras.

Tenho plena consciência do que tenho, e eu mesmo pedi para saber tudo, porque se tenho isso vou encarar de frente, não vou me deixar abalar por ser assim, e sabendo de tudo posso me ajudar em meu tratamento que é de prevenção, como tenho esta Distrofia muscular progressiva de Duchenne  tudo que é feito pelos médicos tem como objetivo a não progressão da doença, e para isso faço fisioterapia 5 vezes por semana, que é um dos principais tratamentos para mim.

Hoje aceitei, e vivo muito bem com estes problemas, não fico mais pensando no porque, apenas vivo hoje sem pensar no amanhã, e nem no futuro, se é pra viver que seja com alegria em todos os momentos, não vou dizer que não fico triste porque fico, mais não é aquela tristeza que dura muito tempo.

sábado, 20 de julho de 2013

Deus me deu uma segunda chance em maio de 2012


Deus com sua bomdade me deu uma nova chande de viver em maio de 2012.

Nesta data eu fui parar na UTI do Hospital São Lucas da Puc, e lá quase perdi a vida, tudo começou com uma infecção intestinal.

Foi no Hospital HCB de minha cidade para o meu problema ser resolvido, tudo parecia que iria dar certo, mas não foi bem assim, consultei com uma médica em seu primeiro plantão, disse para ela como me sentia, e ela me disse que era uma simples virose, e que eu iria tomar uns remédios e iria ficar bem.

Após ela falar isso, eu como conheço meu corpo e minha doença sabia que aquilo não era normal e disse para ela:

- Desculpe, mas acho que a senhora  não esta certa.
- Eu tenho 12 de emergência e nunca errei, mas vamos fazer uns exames para você ficar mais seguro.

Fiz os exames e ela veio dar o resultado, que confirmou o erro médico dela, eu estava com infecção intestinal, inicio de bronquite e infecção urinaria, e estava perto de uma infecção generalizada, sabendo que o recurso é ruim aqui pedimos tranferencia para o hospital da PUC, e médica se enrolou toda para fazer isso, e as reclamações sobre ela eram grande, de parte de funcionarios e pacientes.

Eram 21 horas quando fui removido de ambulância, chegando lá os exames foram refeitos, e o meu caso estava muito grave, durante a madrugada me removeram da sala de parada, onde fica pessoas em estado grave, para a UTI.

Eu estava com a pressão em 7 por 5, com a glisse baixa, com o potacio baixo, e jeito de eletrodos no peito, e outras coisas para me monitorar, eu achei que iria morrer, vi coisas horríveis na UTI, chegou um momento que estava delirando e escutei uma voz me chamando, e disse que eu não iria, e tudo isso com minha mãe do lado, dormindo mal, sofrendo por me ver daquele modo, ela disse para os médicos que sempre esteve comigo e que se ali seria o fim ela queria ta junto.

Surprieendentemente comecei a reagir no terceiro dia, e no quarto dia já estava no leito e no sexto dia estava vindo para casa.

Foi surprieendente para mim e para os médicos minha recuperação, muitos rezaram por mim, foi criado um grupo de orações por mim, muitas pessoas que rezaram por mim eu nem conhecia, hoje conheço, são meus amigos. Tenho certeza que foi por eles que me recuperei e por Deus que me deu uma nova chance, até hoje esta foi a pior que passei e superei.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A volta a escola, depois de 10 anos


Minha turma da escola Diva Costa Fachin
Antes de parar de andar, como toda criança estudava normalmente, sofria pré-conceito pela forma de andar, que era limitada, e isso me incomodava bastante. E depois de parar de andar o pré-conceito teve um aumento de intensidade das crianças. 

Mais o pior era o descaso dos professores da escola onde estudava, na minha sala existia uma série de degraus para ter acesso a sala, era complicado de apenas uma pessoa subir comigo na cadeira de rodas, e eles tinham medo de lidar comigo, por isso eu era deixado sozinho na sala de aula ao longo do recreio, e sem falar das brincadeiras de mal gosto dos colegas, e com isso deixei a escola.

Primeira tentativa de voltar a escola  

Não sei bem ao certo quantos anos levei para tentar esta volta, mas deve ter  sido uns 5 anos, nos achávamos que o melhor lugar a se estudar seria na Apae onde estuda deficientes mentais, sendo que não tenho nenhum problema cognitivo, mas acreditávamos que por eles conhecerem casos de deficientes eu deveria estudar lá, talvez seria o melhor lugar, além de estudar lá eles queriam que eu fosse a escola regular no turno da manhã para eu não ter um atraso no aprendizado, resumindo passou uma semana deixei de ir.

A segunda tentativa

Passado outros 5 anos, finalmente veio a segunda tentativa, depois de eu insistir que queria voltar para a escola, a mãe conheceu um caso que ia a escola mesmo com problemas, e botou na cabeça que iria me colocar na escola mesmo eu tendo 19 anos já, e esta volta foi possível graças a inclusão da escola Vital Brasil, onde existe pessoas especializadas em cuidar que a inclusão seja feita adequadamente, há toda uma estrutura para receber deficientes, desde monitores para te ajudar no que for preciso a adaptações feitas pelas professoras da sala de recursos, o que demorou foi a adaptação do transporte ficar pronta, e isso fez eu perder muitas aulas.

Fora isso foi tudo perfeito, meus colegas me aceitaram muito bem, eu tinha uma boa relação com a escola, e a escola comigo, no primeiro dia de aula fui recebido pelo pessoal do Grêmio Estudantil que viraram meus amigos até hoje, o ano foi perfeito, fiz muitos amigos, fui incluído na sociedade literalmente, eu adorava todos de lá, e eles me adoravam, tive uma ótima relação de amizade com meu monitor Paulo, que me cuidou muito bem, tive uma ótima comunicação com a direção e professores.

E hoje vai fazer dois anos que to estudando, em fevereiro mudei de escola fui para a escola Diva Costa Fachin, onde to muito bem adaptado, muito feliz, com muitos amigos, e até sou comunicador social do Grêmio Estudantil, to afastado da escola por um tempo pela saúde, ao fim do inverno volto. 


quinta-feira, 4 de julho de 2013

A minha incrível mãe


Eu e a mãe


Hoje irei contar sobre a super mulher de minha vida.

E esta mulher se chama Janaina ou simples mente MÃE, a ela devo o que sou, ela me fez ser um homem de verdade, talvez não seja o melhor homem do mundo, mas o que sou e quem sou eu devo exclusivamente a este anjo enviado por Deus especialmente para mim e minha irmã.

Ela sempre me deu amor, e isso acredito faz tu ser uma boa pessoa, até hoje que tenho 20 anos eu peço o abraço dela, se tem coisa melhor que um abraço de mãe ta pra nascer. E toda noite antes de dormir digo que amo ela, e durante o dia quase sempre, ela chega a dizer "ta eu sei, que coisa chata". Tudo na brincadeira é claro, alias brincadeiras entre eu e ela não falta.

Estamos seguidamente de brincadeiras, ela adora se arriar em mim e eu nela, ela debocha de eu as vezes falar errado, debocha dos meus casos com algumas gurias, caso não é bem a palavra certa, a palavra certa é: a tentativas de ter casos, risos.

Mais falando sério agora, eu admiro ela, faz 7 anos que ela deixou de trabalhar só para me cuidar, e eu dou um certo trabalho, aqui em casa a palavra mais usada é mãe, e lá vai a mãe atras pra ver o que preciso, as vezes só chamo pra dizer que amo ela.

Ela esta sempre pronta para fazer o que for preciso para mim não piorar de saúde, ou ter conforto, em todas viagens que faço a Porto Alegre ela que vai comigo, em 12 anos que me trato no Hospital São Lucas da PUCRS nunca foi com outra pessoa, e acho que nem iria gostar de ir com outra pessoa, até mesmo quando ela estava com uma hernia de disco ela nunca deixou de ir, mesmo com muita dor.

Ano passado em maio quando internei na UTI ela ficou do lado de minha cama, mesmo não podendo estar lá, ela disse para o médico as seguintes palavras para convence-lo "MEU FILHO PRECISA DE MIM, SEMPRE ESTIVE COM ELE, E SE ACONTECER ALGUMA COISA QUERO TA COM ELE, EU E ELE VAMOS ATÉ O FIM JUNTOS".

E assim ela conseguiu ficar comigo, vendo coisas horríveis na UTI, que para alguns poderiam ser traumáticas, durante a noite ela deva uma cochiladas do meu lado, em uma noite dormiu no terceiro  andar em uns bancos de espera, e acordou com muitas pessoas esperando para fazerem seu tratamento
, para ela foi uma vergonha, mas não existe vergonha quando o esforço é para o filho, há ela tava com a hernia ainda.

Falando em hernia ela se operou faz um ano, tive que ficar longe dela por 8 longos dias, e em um mês ela já estava me pegando no colo, ela diz que pode vir outras hernias, e ela não vai deixar de me cuidar.

E o mais incrível é que ela ainda consegue criar minha irmã de 15 anos, tem que ficar de olho no namoro dela com meu rico cunhado que adoro. E além de mãe ela é esposa, em fim ela tem três pessoas para cuidar. Risos.

Era isso, se for ficar falando da mãe vou escrever muito, o que ela faz nem todas as palavras do mundo podem descrever, apenas pode ser sentido, e por ela eu faço tudo que poder, datas comemorativas sempre dou um jeito de surpreender ela, e eu tando bem ela também estará, por isso quando ela ta triste eu apoio ela, mesmo tendo motivos para eu estar triste, se dói nela me ver assim me dói ver ela triste também, por isso somos unidos e nos ajudamos.

 Era isso em breve novos textos  

sexta-feira, 28 de junho de 2013

As mudanças e limitações que tive que enfrentar, ultima parte


Eu atualmente
Dos 17 anos até hoje que estou com 20 anos, muito mudou e vem mudando, como tinha falado no segundo texto desta série de postagens, eu tive depressão, e foi perto dos 18 anos que ela foi embora.

Eu tinha tentado parar de fazer uso de medicação para depressão, mas eu não consegui me manter em bom estado por muito tempo, e logo voltei a tomar de novo, mais dai eu comecei a não conseguir dormir, eu me sentia mal, e o mais estranho era que parecia que as pessoas não eram de verdade, parecia tudo uma fantasia, e sem falar que tinha dificuldade de concentração,  com isso relatei aos médicos o que sentia, e o remédio deixei de vez.

E foi ai que eu quis mudar, "pensava chega de não ser eu mesmo, vou provar que posso ficar sem estas drogas". e além disso queria mostrar aos médicos que iria conseguir, e foi o que aconteceu.

Minha vida mudou muito, e isso devo muito a Deus, foi acreditando nele que mudei, comecei a aceitar tudo de uma maneira mais tranquila, não era totalmente calmo, mais estava me esforçando em mudar, e  isso eu sabia que dependia só de mim.

Minha saúde vinham mal, o aparelho que uso desde os 14 anos para me auxiliar na respiração durante a noite teve um aumento em sua quantidade de horas de uso, eram 12 horas de uso por dia, além de me ajudar a respirar durante minhas apneias, o bipap aparelhe que faço uso, também faz com que eu não perca a força de fazer o movimento de inspiração e expiração.
Exemplo de uso de aparelho Bipap

Foi complicado aceitar, mas aceitei.

E mesmo com todos estes problemas, a vida mudou novamente e para melhor, com 19 anos eu voltei a estudar, a minha mãe viu que isso seria possível.

Fiz uma avaliação com os profissionais de sala de inclusão da escola onde iria estudar, e nesta avaliação foi constatado que eu tinha condição de entrar no primeiro ano do ensino médio, mas como eu poderia só estudar a tarde, eu entrei na oitava série, por ter a tarde nesta escola chamada Vital Brasil, e a li comecei a conviver com jovens. Minha auto estima se elevou, e estava muito feliz com isso, mostrei muita desenvoltura nos estudos, tinha facilidade em aprender.
Eu feliz que iria poder voltar para casa, depois da minha pior batalha

E foi em maio quando tudo estava indo bem que eu levei o pior susto de todos até aqui.

Por estar com uma uma infecção intestinal grave, inicio de bronquite e uma infecção urinaria, foi parar na UTI, e ela o bicho pegou, minha pressão não tinha jeito de ficar normal, esta 7 por 5, e estava perto de uma infecção generalizada. E não sei como, só pode ter sido Deus que me tirou desta, quem me viu antes de eu ir para o hospital acho que eu não voltava, eu não acreditava que iria voltar também, mais eu voltei, vi o fim de perto, quando se tem Deus o fim se transforma em recomeço.

E em outubro novamente outro susto, desta vez menos grave naquele momento, não sei da onde mas comecei a criar secreção nos dois pulmões, resultado disso foi uma pneumonia dupla, que me deixou 7 dias internado no hospital de minha cidade, só que o reflexo disso tudo veio agora quase um ano depois, antes desta pneumonia estava com 52% de capacidade pulmonar total, e a poucos dias fiz um exame chamado espirometria que mede a capacidade pulmonar, e deu que estou com 35%, e no que tenho isso pode acontecer, mas vinha caindo 5%, e isso era bom, e esta pneumonia contriboiu para esta queda acentuada, hoje to usando 15 horas o aparelho citado neste texto.

E agora que estou em outra escola e total mente adaptado, tive que escolher entre a escola e minha saúde e logicamente escolhi a segunda opção, acredito que é apenas este período do inverno que não vou a escola, detalhe não gostava do inverno, e agora muito mais. hehe.

É isso, vamos em frente, dexistir já mais, passei por tudo isso e mais um pouco e não me entreguei não vai ser agora que farei isso, há dias de lutas e dias de glória.  
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