sábado, 22 de junho de 2013

As mudanças e limitações que tive que enfrentar parte 2


eu com 15 anos
Dos 13 aos 17 anos vivi os piores momentos para mim, era complicado ver jovens de minha idade sair com os amigos, ir a escola, e socializar com os outros, e sem falar que minha saúde começou a tomar mais tempo de mim, estava quase sempre no hospital São Lucas da PUCRS para me tratar, mas este tratamento era apenas para eu não piorar, e saber disso me deixava preocupado, eu queria um tratamento para melhorar, mas este tratamento não existia, e ainda hoje não existe.

Eu frequentava o hospital principalmente na parte de pneumologia, fisioterapia toda semana, pelo menos uma vez por semana, e fazia acompanhamento com a psicologa, e para isso tinha que sair de Cachoeira do Sul até Porto Alegre, e esta viajem dura aproximadamente 2 horas e 30 minutos, e as vezes saia de madrugada para poder chegar pela manhã lá.


Todos estes tratamentos eram de muita importância, para mim o mais complicado era o psicológico, eu estava em depressão e tomava remédios para me manter calmo, eu não conseguia aceitar as coisas que estavam acontecendo, e parecia que isso nunca teria fim, era horrível, e eu só pensava nisso, e ver minha mãe sofrendo por mim, era doloroso.

E toda esta depressão era pelo motivo de tudo ser dificel, tudo que queria fazer não era possível, eu queria sair, me divertir, poder estar com os amigos, e quando poderia estar com eles eu me transformava em outra pessoa, ficava mais animado, mas as relações interpessoais nem sempre eram como eu queria, as vezes eu não sabia como agir em certos momentos e isso me deixava triste.


Uma das coisas que me incomodava era eu pensar que já mais iria poder namorar, ser um jovem normal, eu tinha um certo medo de me aproximar das gurias, tinha medo de me machucar, e por isso evitava elas, e eu como jovem todas que conhecia eu me apaixonava, eu não sabia diferenciar as coisas, hoje lembrando disso vejo como eu era sem noção, e quando tentava falar para alguma guria que gostava dela eu acabava afastando elas de mim eu as assustava - risos.

Fazer o que, eu era apenas um adolescente com vontade de ser normal.

Eu em alguns momentos chegava a omitir dos médicos que me sentia mal durante a noite, eu tinha falta de ar, eu não queria aceitar quase nada que era me orientado, e os médicos não podem te obrigar a você obedece-los, você deve aceitar e colaborar, senão amigo não tem como você se manter vivo dependendo do que você tem, eu me indignava com tudo o que eles falavam que devia ser feito.

Até você aceitar tudo isso é complicado, muitos não aceitam, outros demoram a aceitar, eu fiz a escolha de aceitar, e com certeza eu escolhi a melhor opção.

Em breve a terceira e ultima parte desta série de textos, curta o Amor pela vida no Facebook.    
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